domingo, 12 de fevereiro de 2012

PEQUI, MINAS NOVAS TAMBÉM TEM, E MUITO !!!

MISTURA DE TRADIÇÕES
Arroz com pequi e carne-de-sol

Seguimos rumo ao município de Japonvar, capital nacional do pequi, a 517 quilômetros de Belo Horizonte. De um lado e outro da estrada, a árvore-símbolo do cerrado de Minas Gerais, o pequizeiro, está presente, com a sua copa frondosa e tronco forte, embelezando a paisagem rústica. 
É quase obrigação, de vez em quando, parar o carro, colocar a máquina fotográfica no ponto e – clique! – eternizar o momento. Se estiver na época da floração, ótimo. Da colheita dos frutos, melhor ainda. 

Em Japonvar, todo mundo conhece um prato que tenha o fruto como base – sorvete, salgado ou sobremesa. Um dos mais simples e fáceis de fazer é o que reúne vários produtos típicos da terra: o arroz com pequi e carne-de-sol. 
O curioso é que há muitas receitas, cada um faz de um jeito. No Restaurante Pequizeiro, na entrada da cidade, Gislene Aparecida Rodrigues, de 29 anos, também é perita nessa arte, e conta que não há mistério. 
Fazendo como manda o figurino, o arroz fica delicioso, sem gosto acentuado. Certa de que harmonia é fundamental, tanto na vida quanto na cozinha, ela serve o prato no seu restaurante e recebe aprovação imediata.
Como fazer

Desfie a carne-de-sol ou corte-a em cubinhos. Reserve. Leve uma panela ao fogo com uma colher grande de óleo e uma colher (de chá) de tempero. Frite a carne e adicione o pequi (a polpa também pode ser encontrada em conserva) e o arroz cru, refogando tudo. Deixe cozinhar, em fogo brando, como se fosse um risoto, por no máximo 20 minutos.

Receita fornecida por Gislene Aparecida Rodrigues Silva, em Japonvar.

 2 copos grandes de arroz
 15 unidades de pequi
 300 gramas de carne-de-sol
 Óleo
 Tempero (alho, sal e cebola)

O pequi é a fruta mais famosa do município de Japonvar. E faz tanto sucesso que até as lixeiras da cidade têm o seu formato. Além de homenagear a um dos principais produtos da economia local, a medida busca educar moradores e visitantes e a manter a cidade sempre asseada e bonita de se ver, de se visitar e, principalmente, de se viver.

A árvore do pequi (pequizeiro) é retorcida e o tronco é enrugado, coberto com uma casca grossa em formato de escamas, mantendo sua copa espraiada com diversas galhas bem salientes, sempre verde, durante todas as estações do ano, mesmo sob o sol escaldante. As flores são brancas e muito perfumadas, atraindo abelhas para seus pistilos em formato de filamentos amarelados e abundantes de polens.





É uma pena ... pena não!  É UM ABSURDO CRIME AMBIENTAL, DOS MAIS ALARMANTES, de grandes dimensões, a devassa promovida pelas empresas reflorestadoras do Vale do Jequitinhonha (Minas Novas, Itamarandiba, Capelinha, Turmalina, Leme do Prado e Chapada do Norte) - PRINCIPALMENTE A ACESITA, hoje ACERLOR MITTAL - que não perdoa um só pé dessa árvore milagrosa, como se ela fosse uma verdadeira inimiga dos carvoeiros e grileiros de terra.

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