Vovó Catarina, no dia de seu centenário.
Ficou viúva quando tinha 75 anos e viveu ainda mais 30 anos, morrendo em 1974 com 105 anos de idade. Durante muito tempo viveu na companhia de seu filho caçula PAULINO ALMEIDA, que não quis casar-se para poder ficar a seu lado, cuidando dela, depois que ela se enviuvou. Paulino, no entanto, sempre foi franzino e raquítico - como ele mesmo se denominava "a rapa do tacho", sem se falar que, embora solteiro por livre escolha, era muito namorador e farrista, dado a serestas e bailes. Desta forma era a velha senhora que zelava do filho, já coroa, como se fosse ele um adolescente, muito vaidoso e culto. E foi, então, que se deu a fatalidade de meu tio Paulino vir a falecer, com apenas 51 anos, obrigando a vovó a mudar-se para nossa casa, onde passou a ser zelada, com muito carinho, por meus pais e onde ela pode passar os últimos anos de sua longa jornada.
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